quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

*Feliz Ano Novo*



Feliz Ano Novo... Saúde e realizações à todos!!!




Desejo que 2010 só lhe traga motivos para sorrir!!!

Um abraço...

Sheila

Bloquinho em E.V.A.





Usamos esta linda lembrancinha para presentear as mães da escola.

Cada sala levou um animalzinho diferente e elas AMARAM!!!

Fica a dica...

Idéia de Natal... atrasada!!!



Ok! Sei que estou atrasada, mas recebi esta lembrancinha em um aniversário e gostei da idéia!!!!
Então, vim compartilhar com vocês!
Seria uma boa lembrancinha para as crianças...

Beijos!

Sheila

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

A escola dos meus sonhos




"...O estudo da gramática não faz poetas. O estudo da harmonia não faz compositores. O estudo da psicologia não faz pessoas equilibradas. O estudo das "ciências da educação" não faz educadores. Educadores não podem ser produzidos. Educadores nascem. O que se pode fazer é ajudá-los a nascer. Para isso eu falo e escrevo: para que eles tenham coragem de nascer... "

 Rubem Alves

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Adriana Calcanhoto - Saiba



Saiba
Adriana Calcanhotto
Composição: Arnaldo Antunes


Saiba!
Todo mundo foi neném
Einstein, Freud e Platão, também
Hitler, Bush e Saddam Hussein
Quem tem grana e quem não tem...


Saiba!
Todo mundo teve infância
Maomé já foi criança
Arquimedes, Buda, Galileu
E também você e eu...


Saiba!
Todo mundo teve medo
Mesmo que seja segredo
Nietzsche e Simone de Beauvoir
Fernandinho Beira-Mar...


Saiba!
Todo mundo vai morrer
Presidente, general ou rei
Anglo-saxão ou muçulmano
Todo e qualquer ser humano...


Saiba!
Todo mundo teve pai
Quem já foi e quem ainda vai
Lao-Tsé, Moisés, Ramsés, Pelé
Gandhi, Mike Tyson, Salomé...


Saiba!
Todo mundo teve mãe
Índios, africanos e alemães
Nero, Che Guevara, Pinochet
E também eu e você
E também eu e você
E também eu e você...


"A infância é uma fase tão maravilhosa



que deveria ser dada aos adultos."



Ediel

domingo, 13 de dezembro de 2009

Faça uma pessoa feliz neste Natal...



Como falar de EDUCAÇÃO e não lembrar daqueles que se sentem "esquecidos pelo Papai Noel"?
Sejam eles crianças, adultos, idosos... Enfim, pessoas que neste Natal sentem ainda com maior intensidade a diferença entre as classes, as dificuldades em alcançar seus sonhos e em realizar pequens desejos.
Que tal separarmos então, roupas, calçados brinquedos e alimentos para presentear aqueles que ainda não alcançaram o que nós já alcançamos?
Que tal presentear algguém, como se fosse nosso filho?
Não precisamos fazer MUITO para que seja válido, mas se cada um fizer um pouco, menos sofrimento haverá.
Pense com carinho...

Educação sem Amor e Amor sem Caridade... de nada valem!!!

Que venha então, o sonhado Feliz Natal!

Sheila

sábado, 12 de dezembro de 2009

A influência da TV na sexualidade da criança

A mídia, e no caso especificamente a TV, exerce uma influência significativa no cotidiano de todos nós. Em relação às crianças e jovens, então, nem se fala, principalmente por estarem na fase de formação dos valores, conceitos, modelos de conduta e comportamento sexual.


Os pais, sempre que perguntamos a respeito, reclamam da programação da televisão, considerando-as impróprias para os seus filhos. Se antes era o apelo sexual que mais incomodava, hoje é a violência.

E nessa educação dos pequenos, pai e mãe não estão sabendo lidar muito bem com o seu papel.

A televisão pode, sim, estar contribuindo positivamente ou negativamente para a educação do seu filho. Mas você contribui muito mais: a vivência que seu menino ou menina tem com você, todo o processo de identificação, a construção das “bases afetivas” exercem influências mais profundas do que aquilo que passa na televisão. Não quero dizer que essa máquina poderosa de imagem e som não influencia. Mas não podemos ficar jogando a culpa toda na telinha.

Por um lado, sabemos que a exposição precoce da criança a cenas de sexo e violência, de forma degradante, pornográfica e sem nenhum critério, pode interferir no seu desenvolvimento emocional. A criança armazena todo tipo de informação que recebe. Por isso, devemos ter qualidade nessa informação. Ninguém quer seu filhinho de 5 anos com cenas de sexo e violência “armazenadas” em sua cabeça, não é?

Por outro lado, temos pais que não estão sabendo zelar pelo que seus filhos estão assistindo. A televisão passou, então, a ser uma eficiente “babá eletrônica”.

Segundo dados do IBOPE, a criança fica, em média, duas horas e meia por dia diante da TV. É muito tempo, se você pensar que a maioria delas fica ali sozinha, sem a participação de pai e mãe.

As crianças mais novas não conseguem decodificar as mudanças súbitas de ângulos, os efeitos visuais e de aproximação e afastamento da câmera. Também não percebe que o desenho que está assistindo parou e que já está passando um comercial. Na sua imaginação, tudo faz parte de um só programa, que está mandando ela comprar. Por isso, nos primeiros anos de vida, é importante que os pais estejam ao lado do filho. Esse é um momento precioso para conversar e, mesmo lentamente (ir aprofundando de acordo com a idade), desenvolver o senso crítico, traduzindo um pouco esse mundo da fantasia (o que é mentira e faz parte do sonho e o que é verdade) e, ainda quando pequeno, educar seu filho a entender e respeitar as diferenças, tendo como gancho os múltiplos programas de TV que estigmatizam, rotulam e tratam o ser humano com preconceito (como vemos em alguns programas de humor). Então, é transformar o que você vê em algo benéfico para a educação do seu filho.

Exemplo:

- Olha filho: o que você esta vendo é verdade, acontece mesmo em alguns lugares. Mas aqui em casa a gente não concorda. Porque eu e seu pai (ou eu e sua mãe) acreditamos que as pessoas devem ser tratadas com respeito e sem discriminação. E, na casa de muitos amiguinhos seus, também pensam assim como a gente.

Mas se você não está perto, aquela imagem e mensagem é que ficam. Aí a TV estará sendo mais forte do que a educação que você dá em casa. E chega uma hora que é seu papel assumir o controle do controle remoto.

A televisão é o primeiro e maior contato das pessoas com o mundo externo

Se uma criança, antes de completar 5 anos, tiver o hábito de ficar em frente a um aparelho de TV, terá visto aproximadamente 1.000 comerciais. Em menos de 5 minutos, já terá “viajado” pelo mundo e estado em contato com diferentes formas de linguagem. Portanto, um excelente meio de educação, desde que utilizado com esse fim.

Algumas dicas para pai e mãe:

1- Horário: defina o horário para seu filho ver televisão. É importante que essas regras sejam bem definidas. E a televisão não pode ser a principal "programação" dele.

2- Converse sobre o que ele está vendo de forma mais presencial: caso você trabalhe fora, além de procurar saber como foi o dia dele, o que fez, com quem brincou, etc., pergunte se ele viu televisão. Diante da afirmativa, procure saber o que viu - questione, peça a opinião dele e desenvolva no seu filho, desde pequeno, uma opiniçao sobre o ue está assistindo e não que seja um mero espectador que assimila tudo sem questionar.

3- Definir o que ele pode ver: com criança pequena, é papel de pai e mãe definir a programação que o filho poderá ver, de acordo com a faixa etária.

4- Proporcione outra opção de lazer: a televisão não pode ser a única "distração" do seu filho. Ele deve ter outras opções de lazer, como:

- jogos educativos;

- brincadeiras com os amiguinhos (que permite desde pequeno a interação com o grupo);

- brincadeiras com trabalho corporal (para proporcionar habilidade e movimento);

- esporte;

- trabalho de arte e pintura, música, teatro ou o que for de interesse.

Claro que não me refiro a todas as possibilidades de lazer. Nem é adequado e educativamente desaconselhável. Mas cada família, dentro da disponibilidade de tempo e recursos, interesse da criança e adequação à faixa etária, que encaminhe seu filho a um mundo que não seja só o apresentado pela televisão.

Muitas vezes a TV passa informações, conceitos e “verdades” diferentes do que pai e mãe ensinam em casa. Talvez esse seja um bom momento de você conversar com seu filho que em casa vocês pensam assim, mas em outras famílias o pensamento pode ser outro.

O que é mais importante nisso tudo? É que, com essa abertura, certamente quando alguma mensagem for confusa ou eles quiserem contar o que viram, vão se reportar aos pais ou alguém de confiança.

(Esse texto é parte de um dos capítulos do livro Sexo: como orientar seu filho, de Marcos Ribeiro, editado pela Editora Planeta, um dos maiores sucessos editorais dos últimos meses, que pai e mãe não podem deixar de ler).

Marcos Ribeiro - Autor desse texto, é sexólogo e Consultor em Sexualidade para o Ministério da Saúde, Fundação Roberto Marinho e outras instituições públicas e privadas. Coordenador Geral da ONG Centro de Orientação e Educação Sexual (CORES). Autor de livros de educação sexual, entre eles, o recém lançado Sexo: como orientar seu filho (Editora Planeta), um guia que todo pai e mãe não podem deixar de ler.
 


"Criança precisa brincar!!!"

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009



"O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis."



Fernando Sabino



"Nada mais emocionante do que a alegria das crianças ao ver o Papai Noel. Esta inocência realmente encanta!"




"Biombo produzido pelas crianças para o Natal... Ficou LINDO!"

O que os filhos aprendem com os erros dos pais?

Soltou um palavrão, não cumpriu uma promessa ou falou mal de alguém perto dele. E agora? Calma... Não é o fim do mundo!

Claudia Sasso

Uma mentirinha aqui, um palavrão ali e, de repente, você se dá conta de que seus deslizes cotidianos estão escancarados para os filhos. Os erros são inerentes à condição humana e, mais cedo ou mais tarde, você é flagrado. O que fazer? Primeiro, reconheça a falta. Segundo, compartilhe a informação. Essa atitude pode garantir boas lições de vida para a criança. Ela vai se sentir valorizada por ouvir sua confissão e admirar sua coragem em admitir os erros. E mais, ampliará a relação de confiança entre vocês.

Apenas 7% da comunicação entre as pessoas é verbal. Na maioria das vezes (93%) nos comunicamos com gestos e expressões. Por isso, tenha certeza que seus atos servem como exemplo tanto quanto suas palavras. "Se o pai reconhece que errou e diz isso ao filho, explica por que foi ruim e por que deve ser evitado, vira um aprendizado", afirma Rita Calegari, psicóloga do Hospital São Camilo. Por exemplo: você está com muita pressa e passa no farol vermelho. Seu filho diz: "Mamãe, mas você não disse que era proibido?" Não há motivo para pânico. Explique que agiu dessa forma pois tinha de chegar a tempo ao consultório dentário ou à escola. Mas não esqueça de dizer que ele fez uma observação importante e que você errou. De todas as lições, ele vai aprender a principal: todos erram e isso não é o fim do mundo.

Mãe: você sente culpa?


Complicada e perfeitinha: como lidar com as dificuldades do dia-a-dia das mulheres


Um novo jeito de criar os filhos


É bom ter em mente que os filhos estão sempre de olho nas atitudes dos pais, buscando segurança no comportamento deles. "Assim, eles aprendem a ter confiança em si mesmos e naqueles que os cercam. Se convivem com a sinceridade, aprendem a veracidade", afirmam as escritoras norte-americanas Dorothy Law Nolte e Rachel Harris, autoras do livro As Crianças Aprendem o que Vivenciam, editado no Brasil pela Sextante.

-->Mostramos, abaixo, alguns exemplos de situações nas quais os limites foram ultrapassados, mas tiveram conserto e se tornaram um aprendizado para a criança.

PALAVRÃO


Nem tudo está perdido...


Você pegou um trânsito infernal. Para completar, o motorista da frente faz uma barbeiragem e você quase bate o carro. Na hora, abre a janela e solta aquele palavrão. Os meninos olham para você e começam a rir...Soltar um palavrão ou outro de vez em quando não tem problema, mas não deve ser um hábito.

É problema quando...


... o palavrão é usado por causa de um ato da criança. Seu filho resolve usar a parede que você acabou de mandar pintar como tela para sua nova obra de arte. O material usado: canetinhas coloridas. Cuidado. Por maior que seja a raiva no momento, segure as piores palavras na boca. Nesse caso, o xingamento pode acabar com a auto-estima da criança e não ensina nada.

DESRESPEITAR AS LEIS

Nem tudo está perdido...


Lembra do farol vermelho? É incrível, mas as crianças estão atentas a tudo. Parecem até as vigilantes das regras de trânsito das cidades. Mas por quê? Porque aprenderam com você.

É problema quando...


...a criança tem pais que não seguem regra nenhuma. Hábitos como atirar objetos para fora do carro, arrancar flores de canteiros, pisar na grama ou desobedecer às leis de trânsito são problemas na educação dos filhos.

DISCUTIR COM O MARIDO

Nem tudo está perdido...


Vocês brigaram por algo sem importância. E lá estão os pequenos, de olho em tudo. Crianças precisam aprender que os pais podem brigar e ainda assim resolver suas diferenças. Mas é bom lembrar: mesmo que a briga seja civilizada, os filhos se sentem mal.

É problema quando...


... o casal não consegue entrar em um acordo. O importante é que os pais se expliquem e concordem na explicação dada para a criança. Mesmo que não resolvam entre si, precisam passar para o filho uma opinião sólida e conjunta. Ou um dos dois cede ou vocês combinam de resolver as pendências depois.

PERDER A PACIÊNCIA E GRITAR

Nem tudo está perdido...


Que dia difícil! Está tudo atrasado! Você olha o relógio e percebe que as crianças não chegarão a tempo na escola. Elas correm de um lado para o outro. De repente, você se descontrola e dá um berro. É importante depois mostrar à criança o que ela fez de errado e explicar porque você ficou tão nervosa.

É problema quando...


... você não explica os motivos para isso ter acontecido. Chamar a criança de estabanada porque ela deixou seu vaso de cristal preferido cair no chão sem querer não é a melhor coisa a fazer. Mas no calor do momento, muitas vezes, acontece. Mesmo assim, ainda dá tempo de mudar o tom e evitar que isso afete a noção de valor pessoal dela. O ideal é pedir desculpas pela perda de controle e, depois, questionar como foi o incidente. Educar um filho é mais do que dizer o que é esperado socialmente. Está muito ligado à transmissão de valores que os adultos têm encarnados em si mesmos.

CONTAR UMA MENTIRA

Nem tudo está perdido...


Mentiras sociais existem, mas precisamos explicar o motivo. Elas só não podem se tornar constantes.

É problema quando...


... os pais mentem para a criança. O casal tem um compromisso à noite e jura para o filho que não vai sair de casa. Mas a criança percebe que os pais saíram escondidos. Isso é prejudicial ao desenvolvimento da criança, que se sente traída.

FUMAR, BEBER

Nem tudo está perdido...


Beber socialmente é normal para os adultos. O que não pode é haver exagero. E, se você não consegue abandonar o cigarro, deixe claro que isso é um problema, que tem consciência do mal que faz à saúde e de como é difícil lutar contra o vício.

É problema quando...


... ninguém ensina à criança que fumar e beber são ações proibidas para ela. É uma situação grave. O filho precisa entender que ainda não tem idade para saber o que é bom ou ruim para si mesmo.

QUEBRAR PROMESSAS

Nem tudo está perdido...


Deve-se cumprir 99% do que é prometido. Só há uma exceção: se algo externo deu errado. Não esqueça que filho não se conquista com promessa.

É problema quando...


... você não cumpre a promessa por um motivo que não é tão sério assim, como não ir ao parque porque está cansada. Criança cria expectativas, fantasia, conta com o prometido até o fim. Por isso, deixe o desânimo de lado e saia nem que for por menos tempo do que o pensado originalmente. Se for o caso, no momento da combinação já deixe claro que imprevistos podem acontecer e mudar os planos.

FALAR MAL DE ALGUÉM

Nem tudo está perdido...


Conversa vai, conversa vem e lá está você, falando mal de alguém na frente das crianças. Se destacamos apenas o pior das pessoas e não valorizamos as qualidades, ensinamos os filhos a fazer o mesmo.

É problema quando...


... criticamos as pessoas em excesso. Sempre que apontamos características dos outros, mostramos o que consideramos ideal. Os filhos ficam com medo de nos decepcionar e de também receber críticas.

Consultoria: Ceres Araújo, psicóloga; Teresa Bonumá, psicoterapeuta; Walkiria Grant, professora de Psicologia.

Revista Crescer

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009



"Ainda acabo fazendo livros onde as nossas crianças possam morar."




( Monteiro Lobato )


"Não há invenção mais rentável que a do conhecimento"





{Benjamin Franklin}


" O livro é um mudo que fala, um surdo que responde, um cego que guia, um morto que vive."


[António Vieira]

Início precoce não garante vida escolar exitosa




Muitos pais de crianças que estão com cinco anos agora, principalmente se completados no segundo semestre, estão mergulhados em uma missão: convencer a escola de que o filho está apto a iniciar o Ensino Fundamental em 2010.


O maior problema é que o ano tem 12 meses e as crianças nascem em todos eles. Para resolver tal questão, talvez pudéssemos decretar o nascimento de crianças até 30 de junho, apenas. Pelo menos no Estado de São Paulo.

É essa a data de corte para a matrícula no primeiro ano do Ensino Fundamental por aqui. Isso faz com que pais de crianças que nasceram em meados de julho ou nos meses subsequentes contestem a medida.

Pais advogados ou de outras profissões têm mil argumentos dos mais lógicos e legais aos mais apaixonados e grosseiros na busca de tentar garantir ao filho o domínio da leitura, da escrita e da aritmética o mais cedo possível.

Quais as razões que os pais têm para essa atitude? Sem dúvida, o clima altamente competitivo em que vivemos. O raciocínio é o de que quanto mais cedo a criança começar o aprendizado formal, maiores seriam suas chances de se dar bem na vida futuramente.

Pesa também a quase certeza da precocidade das crianças: elas se viram muito bem com as mais variadas facetas do mundo adulto e muitas demonstram gosto pelas letras, números e tarefas escolares. Entretanto, estudos e pesquisas têm apontado que não há relação entre uma vida escolar exitosa com início precoce dela.

Talvez fosse mais interessante pensar no presente das crianças e não em seu futuro. Na Educação Infantil, a criança goza ou deveria gozar de liberdade para aprender. Explora o mundo à sua volta de preferência em um ambiente amigável, confiável e seguro -ao seu modo, em seu tempo e sempre por meio de brincadeiras, sem ser dirigida por adultos, apenas acompanhada por estes. O grande aprendizado nessa época da vida é o que chamamos de socialização: aprender a conviver consigo mesma, com o grupo de pares e com adultos por eles responsáveis.

Para bem começar o Ensino Fundamental e o primeiro ano dele ainda deve ser de mais tempo dedicado ao brincar do que ao ensino formal a criança deve estar preparada para estar com os outros em um espaço comum, saber compartilhar, seguir sem grandes dramas as instruções dadas, acatar as orientações dos adultos e estar pronta para crescer. Tudo isso é muito mais importante que suas habilidades com letras e números.

Colocar a criança antes dos seis anos nesse clima é queimar uma etapa em sua vida, é colocá-la sob pressão. Em nome dos anseios dos adultos? Não vale a pena já que sabemos que toda etapa queimada, um dia volta. Só não sabemos como.


Texto escrito por Rosely Sayão

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Compromisso com a Educação

Somos um grupo de professoras do Educandário Vale dos Lírios, que mais do que educadoras, temos COMPROMISSO com a Educação.

Essa educação que é mutante e exige de cada uma de nós, atualização, dedicação e amor.

Vamos compartilhar com vocês nossas experiências do dia-a-dia em sala de aula e fora dela, assim como também nossa pesquisas, acertos, erros...

Enfim, postaremos o nosso amor pela arte de Educar.

"Educação é aquilo que fica, depois que você esquece o que a escola ensinou."
Albert Einstein
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©Dez 2009 Rachel Por Blog dos layouts