
sábado, 30 de janeiro de 2010
*Selo VejaBlog*

*Mais um selinho!!!*
*Presentinho do Blog O AMOR È CONTAGIOSO*
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
*Presentinho que recebi da Pro Helena*
*Selo que recebi da Viviane Patrice*
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
* Princípios e Regras *
Claro que crianças, principalmente as pequenas, precisam de regras. Aliás, todos nós precisamos de algumas delas. Mas, se elas não estiverem vinculadas a princípios e à autoridade de quem as estabelece, serão respeitadas por pouco tempo e não serão encaradas como um valor.
Além disso, sabemos que se há regras, há transgressão, não é mesmo? Tanto que, em qualquer tipo de jogo esportivo em que há regras, as penalidades para as faltas – transgressões – que possam ser cometidas já são previamente elaboradas. E mais: sabemos que tanto as transgressões quanto as penalidades fazem parte do jogo. Por que seria diferente no “jogo da educação” ou no “jogo da vida”?
Vamos tomar como exemplo o princípio do respeito. Cada família irá estabelecer algumas regras baseadas nesse principio para que a convivência entre todos possa ocorrer com consideração. Exemplos: não pode bater no irmão (regra), não pode falar determinados palavrões aos pais (regras), etc. Se, desde cedo, os pais explicam que a existência de tais regras está ligada ao respeito e, mais importante, façam com que o filho as obedeça, a criança vai, aos poucos, internalizar o princípio e aprender a se comportar de acordo com a moral da família e, mais tarde, da sociedade. Já se as regras não são relacionadas ao princípio que as rege, logo se tornam vazias e limitadas.
Outro exemplo é o do cuidado consigo mesmo. Regras como hora para dormir, banho diário, escovação dos dentes, etc. são todas relacionadas a esse princípio. Se elas não forem associadas ao auto-cuidado, na adolescência não terão consistência.
A escola é um ótimo exemplo de como as regras a serem cumpridas pelos alunos não são ligadas aos princípios e, assim, estimulam a transgressão. Os alunos precisam respeitar os horários, por exemplo. Será que eles sabem – ou seja, foi explicado e continuamente contratado – que o motivo é que uma atividade coletiva não pode ocorrer se cada pessoa chega num horário diferente, ou seja, que o que rege a escola é o princípio da coletividade? Em geral, isso não acontece: os alunos sabem apenas que há regra para horário, para usar uniforme, etc.
Educar desde cedo com base em princípios visa à construção da autonomia; educar na base de regras produz infantilização. Conclusão: precisamos mais dos princípios do que das regras.
ROSELY SAYÃO é psicóloga e autora “Como Educar Meu Filho?” (ed. Publifolha) rosely@folhasp.com.br
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
domingo, 24 de janeiro de 2010
*Jean Piaget - Tendência Cognitiva*
[i]O vídeo é longo, mas é um show de conhecimento!!! Vale a pena assistir! Um achado!!!!!!!
sábado, 23 de janeiro de 2010
*A confusa conquista da autonomia*
Parece simples, mas, na prática, essa idéia ganha uma complexidade que confunde muita gente. Um exemplo corriqueiro: o ato de se vestir. Inicialmente, a criança precisa dos pais para colocar ou tirar a roupa. Ela pode até resistir, mas o fato é que não dá conta sozinha da tarefa. Aos poucos, com o auxílio dos pais e à medida que ganha desenvoltura de movimentos, ela conquista a capacidade de se vestir. Aí começam os problemas.
Alguns pais, ansiosos quanto ao crescimento do filho, acreditam que, quando ele mostra ter condições de se vestir sem ajuda, já pode assumir a responsabilidade por essa obrigação. Mas esses pais costumam amargar muitos dissabores. Mesmo que tenham o cuidado de deixar a roupa ao alcance do filho, ora ele enrola, ora gasta tempo demais na tarefa e, às vezes, se distrai com outras coisas e se esquece de fazer o que deveria. E já sabemos o que ocorre a seguir: pequenos atritos e grandes desgastes para ambos. É que os pais não se dão conta de que executar o ato é bem diferente de se responsabilizar por ele. Em resumo: a criança já aprendeu a se vestir, mas precisa, ainda, de tutela. Ela ainda não adquiriu autonomia para isso.
E para dormir, a criança dessa idade tem autonomia? Ela ainda não sabe reconhecer quando está cansada nem tem condição de tomar a iniciativa de se recolher, por isso precisa da imposição dos pais. Mas, depois de ter suporte para se despedir da vigília - os rituais são excelentes para isso -, pode ficar sozinha até adormecer, mesmo que resista. Mas os pais parecem se esquecer disso e, em geral, acolhem o pedido de companhia que o filho faz. Essas duas situações ilustram bem a confusão que se faz com a idéia de autonomia da criança. À proporção que o filho cresce, cresce em igual proporção o desarranjo entre a autonomia possível e a tutela necessária. Vamos considerar, como exemplo, a relação das crianças a partir dos sete, oito anos, com o computador e a internet. Nessa idade, elas têm desenvoltura e iniciativa para executar todos os procedimentos necessários para usar bem essas ferramentas. Muitas vezes, até melhor do que os pais. Entretanto, não têm ainda condição de autonomia para isso, ou seja, não conseguem se responsabilizar pelo que fazem, se confundem quanto às regras de convivência e respeito que estão embutidas nos relacionamentos virtuais, não sabem avaliar o tempo de uso e de dedicação a essa distração etc. Para isso, precisam da orientação dos adultos.
Já no início da adolescência, muitos freqüentam festas que varam a madrugada, viajam em grupos sem a companhia de adultos, ingerem bebidas alcoólicas, travam relacionamentos íntimos, praticam esportes radicais. Entretanto, não têm permissão nem são ensinados ou incentivados a irem sozinhos à escola usando transporte coletivo, entre outras atividades possíveis.
É no meio dessa confusão que eles se perdem e ficam sem referência sobre o que conseguem e devem fazer sozinhos ou para que precisam de ajuda ou tutela. É dessa maneira que muitos permanecem dependentes dos pais e/ou controlados por eles quando não precisariam ou ficam abandonados a agir e a reagir com seus próprios recursos em situações ainda delicadas para eles. Para sair dessa confusão, lembrar que ser capaz de fazer algo é bem diferente de se responsabilizar plenamente por algo ajuda muito.
ROSELY SAYÃO é psicóloga e autora “Como Educar Meu Filho?” (ed. Publifolha) rosely@folhasp.com.br
*Estatuto da Criança e do Adolescente em Áudio*

Criado em 13 de julho de 1990, o ECA instituiu-se como Lei Federal n.º 8.069 (obedecendo ao artigo 227 da Constituição Federal), adotando a chamada Doutrina da Proteção Integral, cujo pressuposto básico afirma que crianças e adolescentes devem ser vistos como pessoas em desenvolvimento, sujeitos de direitos e destinatários de proteção integral.
O Estatuto, em seus 267 artigos, garante os direitos e deveres de cidadania a crianças e adolescentes, determinando ainda a responsabilidade dessa garantia aos setores que compõem a sociedade, sejam estes a família, o Estado ou a comunidade. Ao longo de seus capítulos e artigos, o Estatuto discorre sobre as políticas referentes a saúde, educação, adoção, tutela e questões relacionadas a crianças e adolescentes autores de atos infracionais.
Estatuto da Criança e do Adolescente em mp3 - Arquivo único:
Tamanho: 244mb
Estatuto da Criança e do Adolescente em mp3 - Download por partes:
Arquivo 1 - Abertura e Introdução
Arquivo 2 - Livro 1 Parte Geral
Arquivo 3 - Livro 2 Parte Especial
Arquivo 4 - Disposições Transitórias
*Créditos: Áudio cedido pelo Senado Federal
Postagem retirada do Site LIVRO DE GRAÇA
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
*Mural de Fotos*
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
* Achadouros de infâncias *
No dia das crianças, pensei que a infância é que precisa ganhar presente. Essa infância, por nós inventada, que tem sido tão maltratada no mundo contemporâneo pelos adultos que estão com tanta pressa de fazer as crianças crescerem.
A infância passa rápido por si mesma, nem é preciso empurrá-la ou puxá-la; e hoje, as crianças que cresceram fizeram outras crianças e estas nem imaginam que seus pais já foram crianças um dia. Que fizeram traquinagens, que desobedeceram aos pais, que levaram broncas e castigos, que foram à escola às vezes com gosto e outras vezes com desgosto, que brincaram com brinquedos da época, sem brinquedos, com brinquedos que inventaram, com brincadeiras de quintal e de rua, etc.
Hoje pode ser um bom dia para contar aos filhos um pouco da história dos pais crianças. Encontrar, como Manoel de Barros disse, os “achadouros de infâncias”, texto que reproduzo abaixo que faz parte do livro “Memórias Inventadas – A Infância”. Aliás, vale a pena ler os três livros - pois ele fez o da segunda infância e o da terceira também - para retomar o que de fato é importante nessa fase da vida.
Os filhos vão adorar ouvir as histórias de seus pais. Isso tece uma narrativa que ajuda a criança a dar um sentido de identidade à sua vida, que começou bem antes de ele nascer. Ele precisa saber, à seu modo, que não é o primeiro nem será o último de sua família.
Com a palavra, Manoel de Barros:
Achadouros
“Acho que o quintal onde a gente brincou é maior do que a cidade. A gente só descobre isso depois de grande. A gente descobre que o tamanho das coisas há que ser medido pela intimidade que temos com as coisas. Há de ser como acontece com o amor. Assim, as pedrinhas do nosso quintal são sempre maiores do que as outras pedras do mundo. Justo pelo motivo da intimidade. Mas o que eu queria dizer sobre o nosso quintal é outra coisa. Aquilo que a negra Pombada, remanescente de escravos do Recife, nos contava. Pombada contava aos meninos de Corumbá sobre achadouros. Que eram buracos que os holandeses, na fuga apressada do Brasil, faziam nos seus quintais para esconder suas moedas de ouro, dentro de grandes baús de couro. Os baús ficavam cheios de moedas dentro daqueles buracos. Mas eu estava a pensar em achadouros de infâncias. Se a gente cavar um buraco ao pé da goiabeira do quintal, lá estará um guri ensaiando subir na goiabeira. Se a gente cavar um buraco ao pé do galinheiro, lá estará um guri tentando agarrar no rabo de uma lagartixa. Sou hoje um caçador de achadouros de infância. Vou meio dementado e enxada às costas a cavar no meu quintal vestígios dos meninos que fomos.”
Meu desejo é que hoje os adultos sejam arqueólogos da infância e que comuniquem aos mais novos as suas descobertas.
Um bom dia de contador de histórias para todos!
ROSELY SAYÃO é psicóloga e autora “Como Educar Meu Filho?” (ed. Publifolha) rosely@folhasp.com.br
sábado, 9 de janeiro de 2010
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
*Risque Rabisque*
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
Assim não dá! Colocar a criança num canto para pensar...
Comum sobretudo na Educação Infantil, essa prática nada mais é que uma forma disfarçada de castigo sem nenhum caráter pedagógico, pois retirar a criança do convívio com a turma e simplesmente isolá-la não ataca as causas do problema que a levou até lá.
Além disso, nessa fase, as crianças já sabem usar mecanismos automáticos para resolver os problemas que criam - como pedir desculpas ou dizer que vão mudar -, mas ainda não aprenderam que essas estratégias de reparação têm de ser coerentes com um sentimento real de arrependimento e disposição em transformar atitudes.
É essa lógica que impera quando um pequeno é mandado para o cantinho do castigo: assim que é punido, ele começa a criar estratégias para sair dali, respondendo, quase sem refletir sobre o que aconteceu, coisas como "Já pensei. Posso sair agora" e "Me desculpe. Prometo que não vou fazer mais isso" sem necessariamente acreditar no que está dizendo.
Para que ele entenda por que determinada atitude está errada, é preciso que o professor o ajude em um processo de tomada de consciência. No caso de uma briga, por exemplo, é mais interessante colocá-lo para ouvir como o colega agredido se sentiu. Também é preciso explicar que, quando alguém pede desculpas, quer dizer que está arrependido de verdade. Pergunte: "É isso mesmo que você está querendo dizer?" Dessa forma, é possível demonstrar concordância com as regras que regem a convivência em grupo.
FONTE: Revista Nova Escola - Edição 228 - Dezembro 2009
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
*Painel do alfabeto em E.V.A.*
* A difícil arte de ser criança *
Um colega, professor universitário, disse que não gostaria de ser jovem no mundo de hoje. Penso sempre nisso e concordo com ele. Agora, tenho a mesma maneira de pensar a respeito da criança. Como é difícil ser criança no mundo em que vivemos!
Nos primeiros anos de vida, quando deveria ser livre para brincar, para se relacionar com outras crianças - não necessariamente da mesma idade -, para explorar o mundo com liberdade, sem hora marcada e roteiro preestabelecido, ela precisa bancar uma vida ao modo do adulto e do que ela deverá se tornar no futuro.
Menores de seis anos têm agenda apertada a cumprir, obrigações dos mais variados tipos, preocupações dignas de adultos, escolarização precoce e tudo o mais. Pouco resta de tempo que possa ser usado para a coisa mais importante desse período: brincar sem compromisso. Não há espaço na vida delas para o ócio, veja só.
Depois dos seis anos, mais ou menos, a criança deveria se desenvolver: passar, progressivamente, a se responsabilizar por suas coisas, assumir compromissos, encontrar soluções para situações problemáticas próprias de sua vida, aprender. É o tempo de crescer, que coincide com o início do árduo aprendizado da leitura, da escrita e da aritmética. A vida na escola, que nesse momento representa o mundo para a criança, é, portanto, a situação privilegiada para que ela cresça. E não é que muitos pais têm atrapalhado os filhos em seu crescimento e, portanto, não têm deixado que isso ocorra?
Esses pais têm o que julgam ser um bom motivo: protegê-los de injustiças, sofrimentos, frustrações e problemas. Na verdade, impedem que eles cresçam. Crescer dói e, portanto, certos sofrimentos são inevitáveis.
Há pais que reclamam dos professores de seus filhos, por exemplo. Ora são considerados bravos em demasia, ora injustos em suas atitudes, ora rigorosos ou exigentes além da conta. Acontece que a criança dessa idade precisa aprender a lidar com as incompreensões do mundo, com as pequenas injustiças, com as exigências e cobranças a ela dirigidas, entre outras coisas. Crescer supõe construir mecanismos para fazer frente a essas situações.
Lembro-me de um trecho de um livro de Françoise Dolto - transcrição de um programa de rádio em que respondia a pais aflitos - em que a psicanalista sugeriu que a mãe, cujo filho se recusava a ir para a escola porque a professora era muito brava, dissesse a ele que, se a professora ensinava, não tinha importância se era brava. Esse é um modo de dizer que o filho não pode se recusar a crescer, que esse é seu destino.
Há pais que não querem que filhos dessa idade enfrentem dissabores e arquem com as consequências de seus atos. Permitem que drible os colegas ou a escola quando precisam prestar contas de alguma atitude ou dever. Há os que aceitam desculpas esfarrapadas para os mesmos erros repetidas vezes.
Precisamos ajudar essas crianças a crescer, a seguir em frente. Caso contrário, estaremos plantando um futuro infantilizado em suas vidas.
ROSELY SAYÃO é psicóloga e autora “Como Educar Meu Filho?” (ed. Publifolha) rosely@folhasp.com.br
domingo, 3 de janeiro de 2010
*Dança da cadeira com letras*
As regras são as mesmas da dança da cadeira tradicional, porém para enriquecer o aprendizado, em cada cadeira coloque uma letrinha.
O repertório de letras pode variar de acordo com a turma. Inicialmente, trabalhamos com as iniciais dos nomes das crianças da turma.
Então, quando a música pára, eles se sentam em qualquer cadeira e cada criança terá que falar a letra que está colada em sua cadeira e o nome de um amigo da turma cujo nome comece com aquela letra.
Você também pode optar por essas estratégias:
* Colar as plaquinhas de nomes, para que eles reconheçam o dono;
* Letras diversas, para que eles falem uma palavra que inicie com aquela letrinha;
* Figuras diversas, para que eles cantem uma música que aparece aquela palavra;
* Palavras de um mesmo banco semântico, para que eles leiam a palavra ou montem uma frase.
É diversão na certa... e APRENDIZADO também!!!
(Dica da Professora Ariana Stacciarini)